É com especial atenção que tenho seguido de perto os contributos deixados no forum da Rede Iberoamericana de Animação Sociocultural (RIA) de forma premente, os comentários e reflexões de Animadores e outros profissionais da área das ciências sociais e humanas, contributos que têm expressado preocupações válidas relativamente à Animação Sociocultural de forma especial, à Animação em Portugal.
A preocupação que expresso neste espaço de partilha, refere-se aos dados relativos ao número de cursos de Animação que são lecionados em Portugal, dados apontados por José Vieira no Forum da RIA e que passo a transcrever:
As designações destas formações são as que a seguir se apresentam:
- Animação Cultural – 2 cursos
-Animação Cultural e Educação Comunitária – 2 cursos
- Animação e Produção Artística – 3 cursos
- Animação Educativa e Sociocultural – 2 cursos
- Animação Sociocultural (Animação Sócio-Cultural e Animador(es) Sociocultural(is)) – 19 cursos
- Animação Socioeducativa – 2 cursos
- Educação Física e Animação Social – 2 cursos
- Gestão do Lazer e Animação Turística – 1 curso
- Estudos da Criança (Especialização em Associativismo e Animação Sócio-Cultural) – 1 curso
Acrescento a estes dados:
- Curso de Especialização em Animação e Mediação Cultural - 1 curso (leccionado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto)
O número de cursos de ASC e a diversidade de nomenclaturas revelam a desorganização e desentendimento dos responsáveis políticos pela coordenação do Ensino Superior em Portugal e a teimosia dos Órgãos Directivos das Escolas Superiores de Educação e outras instituições de Ensino Superior que coordenam os cursos de Animação em leccionarem o curso. Esta realidade coloca a nú a irresponsabilidade de quem tem o dever de assegurar que o futuro dos estudantes dos cursos de Animação não passe eternamente pela base de dados dos Institutos de Emprego, nem pelo exercício de uma qualquer profissão estranha à sua formação académica.
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