"Uma conversa acompanhada de um chá...". E assim, aconteceu a primeira tertúlia que abordou os Desafios da Animação Sociocultural.
A tertúlia, foi o resultado de um desafio que oportunamente, lancei numa conversa de café às animadoras Márcia Pereira, Marta Sá e Filipa Azevedo, promotoras e dinamizadoras daquele fim de tarde, aprazível, em redor das ideias e das palavras que se queriam soltas, profundas e provocadoras de consciências, numa conversa aberta, participada e interessada.
A tertúlia que ontem aconteceu no Café Fnac, no Madeira Shopping, teve como principal objectivo aprofundar a reflexão sobre a Animação, um processo de reflexão e discussão sustentado nos projectos desenvolvidos pelas promotoras da tertúlia, resultado dos respectivos estágios profissionais.
O grupo de pessoas, por sinal interessado, nas questões da Animação Sociocultural, infelizmente, muitos dos Animadores a trabalharem na região, optaram pela ausência. Aqueles que passaram pela Fnac, poderam conhecer de uma forma mais realista, intimista e na primeira pessoa, o testemunho das primeiras experiências profissionais vivenciadas pelas animadoras, num trabalho de terreno realizado com as respectivas comunidades, alvo dos seus projectos de intervenção. E foi em torno destes projectos que a troca de ideias, a discussão e a provocação do debate que se deseja que continue, aconteceu naturalmente, no mínimo, interessante.
Faço votos e certamente que os dirigentes associativos na Região Autónoma da Madeira, com responsabilidades em matéria de defesa dos interesses dos Animadores e no debate sério sobre a Animação Sociocultural, serão capazes de provocar novos tempos de reflexão, num espaço que se deseja informal e dessacralizado. Um tempo e espaço onde a sociedade possa ser ouvida, onde possamos, num discurso claro e directo, trilhar novos caminhos, construir outras acções comprometidas com as instituições. Precisamos de Animadores provocadores de consciências, agitadores de causas, que acreditem que é possível transformar.
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