A Animação, praxis de intervenção com os diferentes grupos sociais tem ganho uma amplitude de entendimento conceptual e de acção comunitária, uma resposta que não se circunscreve apenas a um reduzido número de instituições que a julgar pelo seu objecto social têm uma vinculação directa e privilegiada com a Animação Sociocultural, mas, hoje há uma abertura e consciência social da Instituição Igreja para o papel da Animação.
Neste sentido, a Conferência Episcopal Portuguesa faz uma alusão clara à Animação, no n.º 31 da Instrução Pastoral "A Acção Social da Igreja" (1997), defendendo que a Animação consiste na consciência dos problemas sociais, à luz da Doutrina Social da Igreja, e na motivação para o desenvolvimento de actividades consequentes.
A mesma Instrução Pastoral alerta para que a Cáritas "exerça o seu papel na animação da pastoral social, contribuindo, em especial, para o conhecimento dos problemas e a sua leitura à luz da doutrina social da Igreja; o apoio à criação e funcionamento de serviços paroquiais de acção social; a intervenção social, com empenhamento directo na prevenção e solução dos problemas; o contributo possível para a transformação social em profundidade, nomeadamente no domínio das relações sociais, dos valores e do ambiente, em ordem ao desenvolvimento solidário; a formação de agentes..." (n.º 31 da Instrução Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa sobre a Acção Social da Igreja).
A sociedade actual precisa de Animadores Socioculturais comprometidos com a cultura dos valores, da justiça social, do compromisso com o desenvolvimento sociocomunitário, enfim, de Animadores carregados de humanismo.
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