"Era uma vez em traço, sim um traço, mas não era um traço qualquer, era filho do ponto, da linha e neto do lápis. O traço gostava muito da sua família mas vivia infeliz porque não tinha amigos e não conhecia nenhum traço como ele. Um dia, de muitos outros, em que se encontrava sozinho decidiu: - Já chega, vou tentar descobrir se existem mais traços como eu (...)”
Esta é a história de um projecto de Animação da Leitura que marcou a comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares em Sesimbra, este ano sob o tema "Aprender – Mais e melhor na biblioteca escolar". Nesta dinâmica cultural a biblioteca da EB1/JI de Sesimbra recebeu a iniciativa “As aventuras de um traço”, ideia original de Maria Carreira, estagiária de Animação Sociocultural.
Uma história contada aos mais pequenos, com recurso às novas tecnologias em que as crianças são convidadas a acompanhar, através do imaginário das cores, dos sons e das imagens, um pequeno traço e o seu tio lápis. Maria Carreira explicou que “a ideia surgiu no âmbito do Plano Nacional de Leitura em que cada vez mais se prentende dar importância não só ao livro como objecto mas toda a sua envolvência, que é, sem dúvida, a animação do livro e da própria leitura que se pode fazer. Dessa foram conseguimos ir ao encontro dos objectivos do Plano de Leitura. Esta história foi desenvolvida em conjunto com as técnicas da Biblioteca Municipal e foi pensada enquanto crianças, ou seja, procuramos perceber quais eram as motivações e o que poderia chamar a atenção”.
A Estagiária de Animação Sociocultural garante que “esta é das melhores formas de motivar as crianças a interagir com as novas tecnologias já que lhes é incutido o gosto não só pela leitura do livro em si mas, também, pela análise de elementos dos livros que possam encontrar num desenho animado na televisão e vice versa”.
A história do traço percorreu todas as bibliotecas escolares do concelho, até ao final do mês de Outubro, mas a vereadora Guilhermina Ruivo, com o pelouro das bibliotecas na autarquia, manifestou intenção de “levar o conto às outras escolas que não têm bibliotecas escolares para que todos os meninos possam usufruir do mesmo tipo de actividades”.
Fonte: Jornal de Sesimbra
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