quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Novas associações de Animadores. Necessidade ou oportunidade?

Assistimos ao desabrochar de uma linha de pensamento que procura materializar um debate há muito necessário entre os agentes da Animação Sociocultural. As diferentes estruturas satélite da APDASC, leia-se, delegações regionais, estão envolvidas nesta nova dinâmica que esperamos que seja o início de um processo de debate construtivo, mas mais importante, um espaço congregador de esforços para que se produza um documento instrutório que legitime publicamente e junto dos organismos competentes as reais preocupações dos Animadores Socioculturais.

É com optimismo que encaramos o futuro da Animação Sociocultural e a sua interdependência teórico-prática com um conjunto de outros temas sociais e culturais que continuarão a definir a linha de reflexão que se impõe aos Animadores no contexto da sua acção com as populações nos territórios locais.

O aparecimento de novos organismos associativos cujo objecto social reflicta o estudo da Animação Sociocultural e a legítima defesa e promoção dos interesses colectivos dos Animadores, é para nós, um sinal claro de pluralidade da democracia e de afirmação das especificidades da profissão do Animador Sociocultural que no seu percurso profissional precisa de adaptar metodologias de trabalho às diferentes realidades e especificidades regionais e locais.

Hoje vivemos confrontados com a necessidade sentida pelos Animadores em obterem respostas concretas perante cenários específicos que lhes são apresentados no seu quotidiano. Pensamos que o surgimento de outras estruturas associativas são favoráveis para um outro olhar e sentido de intervenção com os Animadores sobre matérias exclusivas da Animação Sociocultural. O aparecimento de novas associações de Animação não devem ser percepcionadas como uma ameaça à unidade dos Animadores, no sentido de dispersar possíveis associados, antes, devem ser vistas como parceiras privilegiadas num trabalho de campo tão necessário como urgente.

Continuamos a defender que a comunhão está na diversidade, uma comunhão que deve ser feita à luz dos princípios democráticos e do respeito pelo trabalho que cada instituição associativa é capaz de realizar em benefício do bem comum.

1 comentário:

Anónimo disse...

bom comeco