A renovação nos quadros dirigentes das associações é necessária e crucial para a democracia participativa no movimento associativo. A concretização de alguns projectos propostos aos associados, não merece grandes reparos, antes, o reconhecimento da dedicação da equipa dirigente ao bem comum, numa luta contínua pela afirmação dos objectivos da associação. Outros dirigentes por razões diversas e muitas vezes fundamentadas em factos pouco relevantes e não justificativos da "inépcia" caracterizadora da sua acção, não conseguiram imprimir a dinâmica necessária na afirmação de um projecto associativo que tem que ser assumido como alternativa, de reunião de ideias, opiniões e de um consenso necessário para a prossecução dos grandes temas inerentes aos objectivos associativos.
No movimento associativo há um momento privilegiado para concretizar, de planear para o futuro projectos estruturantes da actividade associativa, enfim, de comprometer os sucessores na liderança, com um trabalho realizado em função do colectivo anónimo, daqueles associados que continuam a depositar esperança na sua associação.
A informação hoje circula numa velocidade cruzeiro, os acontecimentos são factos diários que merecem uma leitura atenta e crítica; tomadas de posição públicas sem nunca fechar a porta ao diálogo construtivo e participativo, talvez, assumir um papel de parceiro social em matéria de relevante interesse no contexto da actividade associativa.
Não aceito a inoperância como um dado adquirido; uma fatalidade do destino. Os dirigentes associativos assumiram um compromisso de responsabilidade e defesa dos interesses colectivos, registados como objectivos da actividade da associação. Os associados merecem mais e melhor acção em prol da defesa dos seus interesses. Se os dirigentes não são capazes de levar por diante o projecto associativo, então, que criem condições para que outros se comprometam com o colectivo na dignificação dessa missão.
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