domingo, 24 de maio de 2009

Novo número da Revista Animador Sociocultural

Já está disponível o novo número (ano 3, número 2, Maio 2009) da revista Animador Sociocultural, uma publicação digital periódica da Rede Iberoamericana de Animação Sociocultural - RIA.

O número agora editado volta a contar com a participação portuguesa. "A Animação Sociocutural e a educação para os valores" e "A formação de animadores" e "Animação Sociocultural na sua vertente socioeducativa - Animação Infantil" são os contributos portugueses.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Recrutamento de Animadores de Campos de Férias

A UPAJE - União para a Acção Cultural e Juvenil Educativa, associação sem fins lucrativos, que tem por finalidade a criação, promoção e concretização de iniciativas de apoio às crianças, jovens, adultos e idosos, com vista à respectiva integração social e comunitária, através da acção sócio-cultural e educativa, bem como, o fomento da aprendizagem, através de processos de educação não formal e ao longo da vida, direccionada para os diferentes escalões etários da população.

No âmbito da organização dos seus Campos de Férias 2009, a UPAJE encontra-se a recrutar Animadores de Campos de Férias. Neste sentido, os interessados deverão enviar o curriculum vitae para calmeida@upaje.pt ou geral@upaje.pt, em alternativa contactar a UPAJE através do telefone 214719480. Mais informações podem ser obtidas no site da UPAJE e no blog.

domingo, 17 de maio de 2009

É tempo de intervir

É imperioso que comece a nascer uma nova forma de estar e de intervir junto da sociedade civil, em matéria de Animação Sociocultural, sobre as questões socioprofissionais dos Animadores, entre outros temas de relevante interesse para a Animação.

Sinto que há uma apatia das organizações associativas com responsabilidades na matéria referenciada. É fundamental dar um novo impulso às dinâmicas de intervenção que se projectaram já a algum tempo; há uma luta que ainda está longe de estar perdida, mas que exige uma presença contínua junto da opinião pública, em especial, por respeito a todos aqueles que acreditam na mudança.

Os fóruns de debate que se possam criar, serão espaços de cidadania activa, servirão um novo tempo de auscultar opiniões e críticas, ajudará a redefinir objectivos e a traçar novas linhas de combate, enfim, será o reanimar de processos de intervenção que qualquer cidadão, enquanto agente de mudança tem o direito de exigir e o dever de participar com empenho, em nome de uma causa maior. Avançemos no debate sobre temas socioculturais, educativos e políticos estruturais no tempo presente, que serão um contributo na redefinição de processos de cidadania e de novos campos de intervenção desde uma perspectiva da Animação Sociocultural.

As mudanças sociais são inevitáveis e os Animadores Socioculturais têm que acompanhar as novas realidades. Eles precisam de avançar para a linha da frente, dar um sério contributo na afirmação dos novos campos de acção que são uma realidade concreta na nossa sociedade.

Estamos a atravessar momentos de grande tensão social provocada por inúmeros factores, com especial incidência, para a instabilidade económica e financeira que devastou as maiores economias mundiais, atingindo a nossa débil economia com repercussões gravissímas na sociedade civil. Este é um tema que deve merecer mais do que solidariedade para com milhares de pessoas que vivem diariamente o drama do desemprego, é fundamental uma tomada de posição. O desafio para os Animadores Socioculturais, agentes da mudança, é tomar em mãos estes dramas sociais.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Mercado Quinhentista em Machico


Dias 5 e 6 de Junho, todos os caminhos vão dar a Machico.

Realizar-se-á o Mercado Quinhentista, evento com várias actividades que pretendem recriar vivências quotidianas deste período da nossa história insular e em particualr dos primeiros tempos de colonização e desenvolvimento da Capitania de Machico.

Venha viver o passado.


Organização: Câmara Municipal de Machico e Escola Básica e Secundária de Machico

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Democracia e descentralização culturais: da teoria à prática

A descentralização cultural e com esta a democracia das práticas e das vontades, tem conquistado novos territórios fora dos espaços urbanos. A Freguesia dos Prazeres, no Concelho da Calheta é um exemplo paradigmático dessa vontade de transformar teorias em práticas socioculturais efectivas com e para os cidadãos.

A ideia de criação de um espaço para ocupação dos tempos livres da população local, intenção inicial do Padre Rui Sousa, rapidamente, se transformou num projecto mais arrojado, num equipamento cultural em meio rural, numa galeria de arte. Esta ideia ganhou consistência, porque as pessoas da freguesia, tinham alguma relutância em visitar o Centro das Artes - Casas das Mudas, na Calheta, afirmou o pároco. Esta nova galeria de artes plásticas é um balão de ar fresco, e o romper de um ciclo de discursos sobre a necessária e urgente democracia cultural.

Parece-me imperativo olhar para este novo equipamento, promovido por uma instituição que tradicionalmente não exerce um papel directo na acção cultural, mas, sem dúvida, um feliz contributo para a vida cultural das populações dos Prazeres, uma forma de aproximá-las e educá-las para a cultura e a arte.