O ano 2012 está no seu término. Ele foi repelto de desafios e sacrifícios que foram muito para além do que é socialmente aceite e tolerável. Não estavamos conscientes da intensa dor social que foi imposta aos portugueses, agora fazemos ideia do flagelo que foi semeado na sociedade portuguesa. Continuo a acreditar que a solução está na ação coletiva, num processo de consciencialização face a um problema que ultrapassa a ação governativa, parece-me óbvio que idealizamos uma sociedade à escala do interesse individual e cooperativo. Vivemos uma ilusão que acabo da pior forma.
Foi um ano difícil e severo social e económicamente, mas também foi de oportunidades e de conquistas diárias, de um labor intenso e acutilante para demonstrarmos a nós próprios que eramos capazes de ultrapassar a adeversidade. O nosso ADN está irrigado pela resistência ideológica e cultural.
Faço votos para que nos encontremos em 2013, convictos da urgência que é necessária operar no domínio da política social, económica, mas também, e fundamentalmente, repensarmos a política cultural ao nível regional e municipal. Que 2013 seja marcado pela solidariedade, pelo respeito mútuo entre os homens, que a etnia e a religião não sejam entrave, mas, ponte no diálogo cultural entre os povos.
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