sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Animador Sociocultural, um facilitador de acções e dinâmicas comunitárias

As técnicas de intervenção, os conhecimentos multidisciplinares e aprendizagens teórico-práticas experienciadas na formação académica dos agentes socioculturais, atribui-lhes, um património intelectual simbólico que no mercado de trabalho é expectável, que haja a exigência organizacional para a rentabilidade contínua e crescente desse património no desenvolvimento e facilitação de acções e processos dinâmicos de intervenção comunitária com e dos diferentes grupos sociais.

A minha ténue experiência profissional, vivência quotidiana com diferentes agentes culturais e educativos com colectivos heterogéneos que exigem um trabalho contínuo, persistente, partilha e comunhão permanente de objectivos comuns para que os projectos e demais actividades de intervenção sociocultural possam singrar, exigem das minhas acções dinâmicas criativas e facilitadoras de processos de participação activa protagonizados pelos colectivos.

Os Animadores Socioculturais são facilitadores por excelência da cidadania, dos protagonismos dos colectivos, da promoção das culturas locais. Eles têm que desenvolver continuamente um trabalho de interligação e reforço dos laços sociais das forças vivas da comunidade em favor do bem comum. Facilitar não é dispor e utilizar de forma “abrupta” os recursos comunitários, os equipamentos culturais, o orçamento das instituições públicas. É antes, proporcionar meios e instrumentos que conduzam há construção de dinâmicas permanentes alicerçadas na participação entusiasta e responsável das pessoas.

É expectável, na minha modesta opinião, que os agentes da Animação – os Animadores – sejam educadores para a cidadania democrática e para a cultura. A educação não é tarefa exclusiva dos docentes. Ela é um labor de todos nós, agentes da mudança social, pois, a facilitação também é uma ramificação das dinâmicas socioeducativas no agrupamento das comunidades.

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