quinta-feira, 25 de março de 2010

FENPROF defende Animadores Socioculturais nas Escolas

As situações de indisciplina e violência que se têm verificado no espaço escolar originou reacções dos partidos políticos e da Federação Nacional dos Professores (FENPROF). Quer os partidos, quer a FENPROF já apresentaram propostas em sede própria para combater esta realidade escolar.

O Conselho Nacional da FENPROF defende que as escolas possam no quadro da sua autonomia encetar medidas que aumentem o quadro de recursos humanos, nomeadamente, "animadores socioculturais e de tempos livres que possam acompanhar e mesmo orientar as actividades lúdicas dos alunos durante os intervalos e o tempo não lectivo na escola" e "reorganizar o funcionamento das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, (...) libertando os seus tempos livres de actividades escolarizadas - que têm também contribuido para o aumento da indisciplina -, preenchendo-os, no âmbito de uma componente de apoio às famílias, com actividades de carácter lúdico, cultural e social."

Uma força partidária com assento parlamentar já apresentou um projecto-lei que visa a criação de gabinetes pedagógicos de integração escolar, órgão que reúna uma equipa multidisciplinar, e da qual façam parte Animadores Socioculturais. Congratulamo-nos com a defesa das presentes medidas. É fundamental que estas não sejam discutidas e até executadas como "panaceias" para os males sociais que se vivem no espaço escolar. Esta é uma oportunidade para que os Animadores Socioculturais assumem um papel de parceiros de um trabalho de intervenção social e educativo na escola e não como uma extensão do corpo docente, ou até mesmo, assumirem um papel securitário no espaço de recreio e nos tempos não lectivos.

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