quinta-feira, 3 de maio de 2012

«A Animação Sociocultural como Resposta à Crise»

O Encontro Europeu de Jovens Animadores (ENEJA) que se realizou na Madeira, nos dias 26, 27 e 28 de abril, numa organização da PASEC – Plataforma de Animadores SocioEducativos e Culturais, AIASC – Associação Insular de Animação Sociocultural, Escola Profissional Atlântico, Escola Profissional CIOR e da cooperativa social italiana TOTEM foi um espaço de participação ativa de animadores e estudantes dos cursos profissionais Animador Sociocultural, Técnico de Apoio Psicossocial e da licenciatura em Ciências da Educação sobre temáticas que precisam de ser exercitadas pela reflexão e discussão coletiva a partir das realidades concretas do quotidiano das comunidades locais.

A «Animação SocioCultural e Democracia Participativa», «Animação SocioCultural e Insucesso Escolar» e «Animação SocioCultural e as Ultraperiferias» foram conferências dinamizadas pelos jovens animadores. Uma palavra de estímulo às animadoras insulares que prestaram a sua colaboração para a temática da animação e ultraperiferias possibilitando a partilha de inquietações e de desafios permanentes que em última análise, também poderão ser um contributo da animação sociocultural como resposta à crise de valores democráticos, das micro economias, do humanismo e da participação. A animação territorial esteve em foco na conferência da Prof. Doutora Ana Piedade, docente no Instituto Politécnico de Beja, instituição onde exerce funções diretivas na licenciatura em Animação Sociocultural. Apenas salientar que a participação da Prof. Ana Piedade no ENEJA aconteceu ao abrigo do protocolo de cooperação entre o Instituto Politécnico e a AIASC.

O Encontro Europeu de Jovens Animadores teve como objetivo discutir e divulgar a animação sociocultural e educativa no contexto europeu, dando voz às dezenas de projetos de animação em Portugal, com especial incidência para os realizados por jovens animadores. O ENEJA promoveu o protagonismo dos jovens animadores porque são eles os dinamizadores do processo, ou seja, foram os responsáveis pela dinamização das conferências, de parte dos workshop’s e da noite intercultural. Neste encontro os investigadores e académicos foram espetadores atentos e críticos. Foi uma iniciativa de jovens animadores para animadores e para outros profissionais das ciências da educação e das ciências sociais.

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